Mortos-Vivos da Conta de Luz: PCDF desvenda fraude milionária

Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nesta quinta-feira (18) realizou a Operação Sinergia Reversa. A ação resultou no cumprimento a dez mandados de busca e apreensão para desmantelar uma rede de fraudes sistemáticas praticadas por funcionários da Neonergia Distribuição Brasília S/A.

Segundo a PCDF, os crimes apurados incluem estelionato eletrônico e inserção de dados falsos em sistema de informações, com manipulações que beneficiaram indevidamente determinados clientes e causaram prejuízos significativos à concessionária.

Os esquemas fraudulentos identificados revelam que os funcionários envolvidos transferiram obrigações de dívidas para indivíduos falecidos ou que não possuíam qualquer relação com os débitos originais, resultando em cancelamentos indevidos de dívidas e sérios danos financeiros.

De acordo com as investigações, o modus operandi do grupo criminoso consistia em alterar informações de contas de clientes, sem a devida documentação, o que gerou prejuízos diretos à companhia e danos ao crédito de terceiros.

“A auditoria inicial indicou perda aproximada a R$ 13 milhões em um curto intervalo de tempo. Contudo, com o avanço das investigações, suspeita-se que o montante do prejuízo seja substancialmente maior. Se condenados, os investigados podem receber penas que podem chegar a até 17 anos de reclusão”, destacou o delegado-chefe da Draco/Decor Paulo Francisco Pereira.

Ao Acorda DF, a Neoenergia informou que nenhum cliente foi prejudicado pela fraude e que “identificou irregularidades realizadas por funcionários terceirizados, que prestam serviço à empresa, e apresentou denúncia crime à DRACO, a fim de que fossem investigados e devidamente punidos. Os envolvidos foram demitidos pela empresa terceirizada e a distribuidora está adotando as providências administrativas cabíveis.

Por fim, a empresa está prestando todas as informações necessárias à investigação e confia nas autoridades criminais para punir todos os responsáveis pelas irregularidades comprovadas” afirmou.

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