‘Não há cidade no DF que não tenha investimento, graças à nossa capacidade’, afirma Ibaneis

Foto: Renato Alves / Agência Brasília

Em entrevista na manhã desta quarta-feira (19/6), o governador Ibaneis Rocha tratou de assuntos importantes do governo, entre eles as obras de viadutos e hospitais em andamento, bem como a do Teatro Nacional e a retomada da reforma do Autódromo de Brasília. Ao fazer um balanço das ações, Ibaneis Rocha cravou: “Não há cidade no DF que não tenha investimento, graças à nossa capacidade de pagamento.”

O chefe do Executivo falou de obras como o Drenar DF e o Corredor Eixo Oeste, bem como projetos de passarelas e passagens subterrâneas.

“Nós fizemos um plano de obras para o Distrito Federal que envolvia um plano de mobilidade, de reestruturação da cidade, de melhoria das vias, de melhoria das cidades, de implantação de infraestrutura básica em diversas cidades que não existia nada. Você pega vários bairros que foram construídos pelos governos anteriores, como é o caso do Paranoá Parque, que não tinham uma unidade de saúde, não tinham uma escola. Tudo isso foi implementado nessas regiões. Tivemos a oportunidade de fazer obras de arte que estavam paradas há muito tempo”, acrescentou o governador ao lembrar de entregas como os viadutos do Itapoã e Recanto das Emas/Riacho Fundo II.

Entregas na educação

“Só na área da educação, este ano nós vamos completar 51 escolas entregues. Nós diminuímos a fila nas creches. Quando eu assumi o governo, eram 24 mil crianças aguardando uma vaga de creche. Hoje, nós temos pouco mais de 5 mil e o nosso projeto até o final do governo é zerar as vagas de creche no Distrito Federal”.

Drenar DF

“Temos programas importantes para a cidade que poucos governos teriam condições de fazer ou queriam fazer, como é o caso do Drenar DF, na Asa Norte. Entregamos a primeira etapa este ano, vamos acabar com as inundações no início da Asa Norte, um problema de décadas aqui no Distrito Federal, uma obra enterrada que quase ninguém vê, quando estão sendo investidos quase R$ 200 milhões com uma parceria com a Terracap”.

Desafios na Saúde

“Os profissionais são muito dedicados e colocam as vidas à disposição da comunidade. Mas, nós temos ainda muitas dificuldades. O DF passou por um período muito grande de falta de infraestrutura e nós estamos investindo agora, além desses quatro hospitais que nós estamos lançando, dois já estão em construção, o terceiro, de São Sebastião vem em seguida, nós estamos concluindo agora a parte de aprovação dos contratos junto à Caixa Econômica Federal. Temos para o ano que vem o lançamento do novo Hospital do Gama e está em construção o Hospital do Câncer, onde nós tivemos um problema com a empresa que estava construindo, ela quebrou, e nós tivemos que fazer uma nova licitação e esperamos recomeçar a obra agora no segundo semestre. Então são coisas que vão mudar a vida da saúde do Distrito Federal”.

Parque da Cidade vai ganhar restaurante

“Nós estamos com a licitação da piscina de ondas, está sendo escolhida a empresa que vai reconstruir o espaço. A gente espera que seja uma obra rápida. Está sendo feita a licitação agora para que a gente tenha um restaurante dentro do Parque da Cidade para atender a comunidade que visita aqui. E a gente vai buscando melhorias em todas as áreas, inclusive na área da segurança, que era uma reclamação muito grande dentro do Parque da Cidade. Hoje, a gente já não vê mais incidentes dentro do Parque da Cidade em virtude da melhoria da segurança aqui dentro”.

Entrega da reforma do Teatro Nacional

“Temos uma programação de entrega do projeto no mês de outubro deste ano e a gente ainda quer fazer a licitação restante do Teatro Nacional este ano ainda. Nós vamos fazer [toda a reforma] com dinheiro do Distrito Federal e nós vamos fazer essa obra, é uma obra que vai demorar entre 3 e 4 anos, mas o lançamento da licitação ainda vai ser este ano. Nós estamos com a parte da sala Martins Pena em andamento e esperamos entregar ela até o ano que vem, reabrindo o teatro mesmo que parcialmente”.

Obras na Epig

“Temos uma obra muito importante que está sendo realizada aqui na Epig, que vai entrar no Setor Gráfico, e é a ligação que faz toda a parte do BRT, que vai ligar até o Eixo Monumental. É uma obra que tem algumas obras de arte, nós fechamos essa semana já para iniciar, serão três meses de obra nesse trecho, onde vão acabar os sinais, nós vamos acabar com todos os sinais de trânsito que existem nessa região ali da Octogonal. Isso vai resolver todo o problema de congestionamento. São obras que trazem transtornos, mas nós temos que lembrar que o DF passou muitos anos sem ter obras de infraestrutura. Nessa obra da Epig, por exemplo, vamos trabalhar em três turnos, vamos trabalhar inclusive à noite, para poder fazer as coisas mais rápido”.

Viaduto do Jardim Botânico

“Lá na região da Esaf, nós vamos lançar o segundo balão, que é o que vem de São Sebastião, porque aí a gente resolve todo o problema de trânsito naquela região porque nós estamos com um crescimento habitacional muito grande ali na DF-140, principalmente depois do início da duplicação. Então, nós temos todo o trânsito saindo por ali. Existe a previsão de uma nova saída do Jardim Botânico, nós estamos negociando, talvez tenhamos que fazer algumas desapropriações. Existe a previsão de uma nova ponte também na região do Paranoá”.

Investimento no metrô

“Estamos investindo no transporte de massa. Já liberei os recursos agora para o início das obras do metrô de Samambaia, foram R$ 16 milhões da nossa contrapartida que já foram colocados à disposição. A empresa está montando o canteiro de obras. Temos um contrato pelo BNDES que deve ser assinado agora no mês de junho, que vai complementar os recursos da ordem de R$ 400 milhões para a expansão do metrô da Samambaia. E já tem, por exemplo, no início do ano que vem, o metrô de Ceilândia também em expansão. Então, nós estamos trabalhando com isso aí e estamos trabalhando também na renovação dos carros no metrô e o investimento é da ordem de R$ 800 milhões.

Passagens subterrâneas e passarelas

“Nós reformamos as passagens subterrâneas do Plano Piloto no ano passado. Entregamos todas com iluminação nova, piso novo, fizemos a limpeza, mas, infelizmente, nós temos um problema muito sério aqui que é o vandalismo. Eu estou pedindo à Secretaria de Segurança agora que coloque câmeras de monitoramento em cada uma dessas passarelas para que a gente traga mais segurança para essa população. Nós estamos fazendo estudos junto à Novacap e à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) para melhoria dessas passagens subterrâneas. O DER-DF vem fazendo levantamento das diversas passarelas que nós estamos implementando e eles indicaram que são em torno de 12 que nós precisamos fazer. São 4 ali no Itapoã e Itapoã Parque, onde foi criado o viaduto”.

Retomada do Autódromo de Brasília

“Nós tivemos problema com a empresa que foi contratada, por virtude da necessidade da qualidade do asfalto. Ontem foi o pregão para a contratação da nova empresa que vai fazer toda a reforma do autódromo. A gente espera o resultado dessa licitação que o BRB está fazendo. A perspectiva é que após a contratação da empresa o prazo de entrega seja de 90 dias. Então, existe uma expectativa ainda para esse ano para que a gente devolva o autódromo para a população. É um projeto que está dentro da nossa perspectiva, a gente espera muito a entrega desse autódromo. Talvez seja o último, juntamente com o Teatro Nacional, os dois últimos pontos de encontro da comunidade que estão fechados no DF, fechados há muito tempo, foram abandonados pelos governos anteriores”.

Obras em todas as cidades

“A gente vem fazendo obras em todas as cidades do DF. Fiz um grande projeto de modernização de Ceilândia. Foi uma cidade que ficou velha, ficou antiga. Nós estamos fazendo um grande projeto de calçadas, de asfalto nas principais vias das cidades. A gente espera agora que essa nova licitação terminar, a Helio Prates, para poder ter um corredor de ônibus ali melhorando a vida e o transporte para aquela população toda. A gente vem trabalhando em todas as cidades do Distrito Federal. Não há cidade no Distrito Federal que não tenha investimento. Isso graças à nossa capacidade. Nós tivemos essa capacidade de organizar as finanças do Distrito Federal. Quando nós assumimos, a Capacidade de Pagamento (Capag) era a D, que era a última. Hoje nós somos Capag A, o que nos permite tirar em torno de R$ 3 bilhões de financiamento para investimento no DF. E o nível de endividamento da nossa cidade é muito baixo. Então, a gente tem muito ainda o que investir”.

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