Nesse domingo (26/11), a administradora regional de Água Quente, Lúcia Gomes da Silva, de 50 anos, foi vítima de violência doméstica. A mulher foi espancada com um pedaço de madeira pelo marido, Rossini Marian Pires Fragelli, de 44 anos. O homem estava desaparecido até o início da tarde desta segunda-feira (27).
Segundo depoimento da vítima à polícia, seu companheiro é usuário de drogas e álcool, e estava sob efeito de cocaína. Ela conta que o homem suspeitou, sem nenhuma prova, sobre uma suposta traição e, quando ela negou, ele passou a agredi-la com um pedaço de madeira. O agressor ainda teria tomado o celular da vítima.
Segundo ela, o agressor passou a vigiá-la e ameaçou “matar e cortar a sua cabeça” caso ela chamasse a polícia.
Ainda conforme o depoimento, após 6 horas, a mulher conseguiu convencer o companheiro a ir à igreja em Samambaia. No caminho, os dois pararam em uma padaria, onde havia uma equipe de policiais penais. A vítima aproveitou um momento de descuido do agressor para avisar aos policiais que estava sendo vítima de violência doméstica.
O homem fugiu do local e a vítima solicitou medidas protetivas. O caso é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia.
Em nota, a Administração Regional de Água Quente emitiu posicionamento sobre o caso. O órgão disse que “o inaceitável episódio […] revela que a violência contra a mulher tem se alastrado de forma inaceitável, exigindo da sociedade uma consciência coletiva de respeito na construção de valores que reconheçam o espaço dignamente ocupado pelo segmento feminino como o caminho para uma sociedade mais justa, fraterna e solidária”.
“Nossa solidariedade a todas as mulheres, vítimas de qualquer modalidade de violência, pois são elas que constroem as mudanças de que o mundo precisa”, concluiu a nota.
