Na tarde desta quarta-feira (14/8),o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou Daniel Moraes Bittar a 45 anos e nove meses de prisão pelo sequestro e estupro de uma menina de 12 anos na saída da escola, no Jardim Ingá, no Entorno do DF. O crime ocorreu em junho do ano passado.
O juiz também condenou Gesielly de Souza Vieira, ex-namorada do réu, a 29 anos e dois meses de reclusão. Ela responde ao processo em liberdade e poderá recorrer da sentença.
Os dois ainda foram condenados a pagar R$ 80 mil à vítima por danos estéticos e morais sofridos durante o crime. A sentença foi proferida pelo 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Brasília.
Relembre o caso
Em 28 de junho do ano passado, a criança sequestrada pela dupla no Jardim Ingá, no Entorno do DF, foi levada para o apartamento de Daniel, na Asa Norte, dentro de uma mala, e encontrada por policiais em uma cama, com os pés presos por algemas.
A criança de 12 anos foi resgatada na noite da quarta-feira (28/6). De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a criança estava saindo da escola, por volta das 12h30, quando foi abordada por Daniel em um Ford EcoSport de cor preta. A menina contou que o homem usou uma faca para rendê-la. Em seguida, uma mulher [Gesielly] colocou um pano com clorofórmio para dopá-la. Ela foi colocada dentro de uma mala. Quando acordou, já estava na casa do agressor.
No tempo em que passou com a vítima, Daniel teria chegado a chamá-la de “escrava sexual” e a filmado acariciando os órgãos genitais dele.
Os militares encontraram no apartamento máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e materiais pornográficos.
Daniel trabalhava como analista de TI em um banco do DF e já teria publicado nas redes sociais postagens contra pedofilia. “Pintou um clima? Não. Pedofilia é crime”, diz o post.
Os policiais encontraram também uma estufa para produção de maconha e um galão com clorofórmio.