PCDF prende homem que vendeu dezenas de ingressos falsos para show do Bruno Mars

Foto: Reprodução

Na manhã desta segunda-feira (21/10), policiais civis da Divisão de Repressão aos Crimes contra da Propriedade Imaterial, da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (DRCPIM/CORF), desencadearam a Operação Locked Out, para cumprimento de mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão, em endereços situados na região de Planaltina e Planaltina de Goiás (GO).

De acordo com a PCDF, após as apurações restou evidenciado que o investigado de 22 anos vendia ingressos falsos para o show do cantor Bruno Mars, marcado para o próximo final de semana, dia 26.10.24. Ele foi autuado pelos crimes de estelionato eletrônico continuado (cerca de 30 vítimas) e uso de documento falso.

As vítimas eram convencidas pelo falsário, o qual se utilizava das redes sociais e se passava como professor universitário e da rede pública de ensino, a pagarem quantias em pix pelos supostos ingressos. Após os pagamentos recebidos, o autor dos fatos passava a não mais responder as vítimas. Ao todo, foram identificadas, até o momento, pelo menos 30 vítimas de vários Estados do país que sofreram prejuízos com o golpe denominado “falso ingresso”. Estima-se que o investigado tenha angariado quantia próxima a R$50.000,00 (cinquenta mil reais) com os golpes praticados.

No decorrer das investigações, a PCDF confirmou que o investigado fazia uso de documentos falsos e de contas bancárias de terceiros nas fraudes praticadas. As vítimas eram em maioria estudantes, mulheres e jovens, que atraídas pela facilidade ver o ídolo cantor de perto, experimentaram prejuízos entre R$150,00 à R$2.000,00.

Além da prisão e busca, também foi deferido pelo Judiciário, após representação da autoridade policial responsável, o bloqueio das contas do investigado, como forma de garantir o ressarcimento das vítimas. As investigações continuam no sentido de identificar outras vítimas do crime investigado, sem descartar inclusive a eventual participação de outras pessoas.

Além do caráter repressivo, a operação também tem o viés educativo de contribuir com informações úteis para que novas vítimas não venham a cair no golpe do ingresso falso, não só no show do cantor Bruno Mars, como em outros eventos de grande porte.

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