Policiais civis do DF são designados para apoiar operações no Rio Grande do Sul

Foto: Divulgação/ PCDF

Em uma medida emergencial de solidariedade e cooperação interestadual, a Delegacia-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal designou uma equipe de servidores policiais civis para o apoio operacional no Estado do Rio Grande do Sul.

A decisão foi motivada pela grave situação de calamidade pública em que a região se encontra. A equipe fará reforço do efetivo policial e é composta por agentes de polícia com expertise em operações especiais e gerenciamento de crises. A PCDF vai enviar também uma equipe de papiloscopistas para serviço de identificação que será prestado às pessoas desabrigadas. Além disso, o Departamento de Polícia Técnica está em tratativas para envio de outros técnicos ao RS.

Os policiais da PCDF deverão se deslocar para a cidade de Porto Alegre e permanecer à disposição da PCRS entre os dias 21 e 30 de maio de 2024. Durante esse período, eles contribuirão para as operações de segurança pública e atendimento às comunidades mais afetadas pelas enchentes.

Solidariedade
A ação da PCDF recebeu um reforço. Praticantes de triathlon e de mergulho de Brasília doaram 23 roupas de neoprene para uso dos policiais. E a empresa DiveCom também doou para os policiais três conjuntos 3mm/duplo nylon, compostos por jardineira e jaqueta.

Missão RS
O presidente da Câmara Legislativa do DF, Wellington Luiz, o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar e o delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho cumprimentaram os policiais da PCDF que seguem em missão ao RS. O deputado distrital agradeceu a iniciativa da PCDF e parabenizou o trabalho que as equipes fazem no Distrito Federal e que agora farão no Sul do País. “Quem está sendo socorrido ali é o povo brasileiro e vocês fazem isso de uma maneira que

nos enche de orgulho”, destacou Wellington Luiz.

“A polícia acaba atuando nos momentos mais difíceis. Com tudo o que acontece no Rio Grande do Sul, ainda vem a criminalidade para assolar a população.

Mesmo num momento como esse a criminalidade não dá descanso e obriga a polícia judiciária a atuar”, ressaltou o secretário Sandro Avelar. “Nesse momento de tanta dor e angústia, não nos cabe apenas solidariedade. Devemos prestar ações concretas. A PCDF já arrecadou toneladas de doações e agora estamos enviando policiais para policiamento e combate ao crime e papiloscopistas para auxiliar na atividade de identificação dos desabrigados”, explicou o delegado-geral da PCDF.

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