Saiba detalhes que levaram Gusttavo Lima a ter prisão decretada pela Justiça

Foto: Divulgação/Instagram

Nesta segunda-feira (23/9), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima. A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra.

Segundo aponta a investigação, Gusttavo Lima possui “intensa relação financeira” com foragidos que tiveram prisão decretada na mesma operação. Informações levantam sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas, conforme a decisão judicial que decretou a prisão do cantor.

A decisão afirma que o artista “não compareceu à convocação da autoridade policial” durante a investigação. Em nota, o TJPE informou que também “foi determinada a indisponibilidade de bens dos envolvidos do cantor, visando garantir a reparação dos danos e a eficácia das medidas judiciais”

Movimentações suspeitas, empresa e relação com foragidos

Conforme o relatório apresentado em decisão judicial, Gusttavo Lima recebeu R$ 1,3 milhão de uma de suas empresas — a organização também registra movimentações financeiras envolvendo empresas de apostas que, supostamente, fazem parte do esquema de lavagem de dinheiro

A Justiça questionou também a relação entre Gusttavo Lima e um casal foragido, formado por José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha. E aponta que o músico teria relações com outros investigados pela operação. “A conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade.”

Em viagens por Atenas, Grécia, e Ilhas Canárias, Espanha, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha estavam no avião do cantor. Eles optaram por não retornarem ao Brasil, o que foi analisado pela Justiça do Pernambuco como uma evidente tentativa de fuga. “É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça”, informa o relatório.

A aeronave estava em nome da empresa Balada Eventos e Produções, uma das empresas do músico.

A Justiça bloqueou ainda R$ 20 milhões da empresa de Gusttavo Lima, além do sequestro de todos os imóveis e embarcações que estão em nome da Balada. A empresa é suspeita de lavagem de dinheiro no âmbito da mesma operação.

A Balada seria usada no esquema criminoso de lavagem de dinheiro de apostas ilegais com empresas de um homem identificado como José da Rocha Neto. A empresa Balada Eventos e Produções LTDA é responsável por diversos eventos sertanejos, entre eles o tradicional “Buteco”, festa que tinha Gusttavo Lima como principal atração.

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