São Paulo registra primeira morte por nova variante da covid-19

Foto: Reprodução/NIAID

Desde o início da pandemia de Covid-19, o coronavírus continua a evoluir, dando origem a muitas linhagens descendentes e até mesmo recombinantes. Uma das mais recentes é a BQ.1, uma sublinhagem de BA.5, da Ômicron, que carrega mutações em pontos importantes do vírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza o monitoramento contínuo das diferentes linhagens, aponta que a cepa já foi detectada em 65 países, incluindo o Brasil, e apresenta uma prevalência de 9%.

Após o registro de dois casos de Covid-19 relacionados à subvariante, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou que uma mulher, de 77 anos, morreu no dia 17 de outubro na capital, vítima da nova cepa. Com diversas comorbidades, ela ficou internada no Hospital São Paulo, de 10 a 17 de outubro, data em que morreu. O material para exame foi coletado no início do mês passado.

A morte foi confirmada na rede do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) estadual. Outro caso da doença confirmado em São Paulo é de um homem de 61 anos, que cumpriu isolamento e evoluiu clinicamente bem. Os primeiros sintomas foram detectados em 7 de outubro.

A OMS explicou que ainda não há dados sobre a gravidade e a capacidade de escapar da proteção das vacinas da BQ.1, mas que ela tem demonstrado “uma vantagem de crescimento significativa sobre outras sublinhagens ômicron circulantes em muitos locais, incluindo Europa e Estados Unidos” e que “merece monitoramento rigoroso”. A OMS sugere que a possibilidade de reinfecção pelo coronavírus seja investigada.

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