A pedido da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a Justiça do DF revogou a prisão temporária do padrasto do bebê Henry Sousa de Oliveira, de 1 ano e 9 meses. Wildemar de Carvalho Silva, de 33 anos, não é mais investigado pela morte da criança.
A mãe do bebê, Lucimaria de Sousa Barbosa, de 28 anos, continua presa. Segundo o delegado responsável pelo caso, Brunno Oliveira, “representou-se somente pela revogação da prisão de Wildemar de Carvalho Silva vez que, diante de novos elementos de informação, a manutenção da sua segregação cautelar não mais se demonstrava imprescindível para as investigações”.
O delegado-chefe da 31ª DP, Fabrício Augusto, afirmou que “o trabalho investigativo caminha para o afastamento da responsabilidade do namorado da mãe em relação ao evento morte”.
Henry foi encontrado morto na casa de Wildemar em 19 de janeiro e, segundo comprovado em laudo, morreu de politraumatismo cranioencefálico por ação contundente, uma pancada por exemplo, e apresentava diversas lesões externas e internas no corpo.
A mãe e o namorado foram presos temporariamente em 31 de janeiro. De acordo com a PCDF, as declarações de Lucimaria e do namorado não condiziam com a causa da morte e entre si.
O caso
Conforme o relato da mãe, a criança foi dormir sem apresentar nenhuma anormalidade. Por volta das 5h40, quando ela teria se levantado para trocar a fralda do menino, ele já apresentava pele fria, boca e extremidades arroxeadas e estava sem batimentos cardíacos.
A mulher informou que ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi orientada a fazer massagem cardíaca na criança, mas não obteve sucesso. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também foi acionado, mas Henry já estava morto.
“A 31ª DP continuará as investigações com o objetivo de determinar e individualizar a responsabilidade penal da mãe e do padrasto, se houve coautoria ou participação de ambos”, informou a PCDF à época.
