Consórcio empresarial vence concorrência para assumir a gestão da Rodoviária do Plano Piloto

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

A concorrência pela gestão da Rodoviária do Plano Piloto entrou na fase conclusiva. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) publicou o resultado final da licitação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (8). O aviso de adjudicação e homologação do resultado aponta como vencedor o Consórcio Catedral, formado pelas empresas RZK Empreendimentos Imobiliários Ltda e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda.

“Com a publicação do resultado, o próximo passo será a assinatura do contrato entre o GDF e o consórcio empresarial vencedor da licitação”, detalha o titular da Semob, Zeno Gonçalves. “Esperamos que no Natal e nas festividades de fim de ano a rodoviária já esteja com um aspecto bem melhor, oferecendo mais conforto e segurança para os usuários do transporte público coletivo do DF.”

As propostas

O Consórcio Catedral apresentou proposta de 12,33% sobre a receita bruta para assumir a gestão do complexo da Rodoviária do Plano Piloto. É o chamado valor de outorga, que será pago em parcelas anuais durante o período da concessão. As receitas serão provenientes principalmente de aluguéis, publicidades e estacionamentos rotativos, entre outros serviços. A proposta foi bastante superior ao mínimo previsto no edital, de 4,3%.

No processo de licitação, a Semob analisou as propostas de outros dois consórcios empresariais. O Consórcio Empresarial Rodoplano, composto pelas empresas Conata Engenharia Ltda, Infracon Engenharia e Comércio Ltda, RMG Construções e Empreendimentos Ltda, Petruska Participações Ltda e KTM-Administração e Engenharia Ltda, apresentou proposta econômica de 18,90%. E o Consórcio Urbanístico Plano Piloto, que apresentou proposta de 10,33%, é formado pelas empresas Construtora Artec S/A, Central Engenharia e Construtora Ltda e Belavia Comércio e Construções Ltda.

Sobre a concessão

A concessão da Rodoviária do Plano Piloto foi aprovada pela lei distrital nº7.358/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha em 19 de janeiro deste ano. O valor previsto do contrato é de cerca de R$ 120 milhões, que corresponde ao valor dos investimentos estimados para execução das obrigações contratuais.

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