PCDF investiga ex-servidor do Banco do Brasil acusado de receber propina para beneficiar empresas

Fotos: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCOR), deflagrou nesta quarta-feira (26) a Operação Coban. A ação visa cumprir mandados de busca e apreensão em investigação que apura a conduta de um ex-servidor do Banco do Brasil suspeito de receber propina para beneficiar empresas.

As investigações apontam que o servidor, valendo-se de seu cargo gerencial, teria cometido irregularidades que resultaram em sua demissão. A apuração teve início após denúncia do Banco do Brasil e, com o avanço das investigações, surgiram indícios de crimes mais graves.

Há indícios de que o ex-servidor teria recebido quantia milionária em troca de favorecer empresas na contratação/credenciamento para intermediar operações de Cédula de Crédito Rural (CPR), além de beneficiar correspondentes bancários já credenciados.

Os recursos da propina teriam sido recebidos por meio de uma empresa em nome do ex-servidor, que aparenta ser de fachada, sem nenhuma atividade real. As medidas da Operação Coban estão sendo cumpridas no Distrito Federal, Unaí (MG) e Alto Araguaia (MT), na sede das empresas, nas residências dos sócios e do ex-servidor

De acordo com o delegado-chefe da DRCor, Ricardo Gurgel, os mandados cumrpidos visam consolidar e robustecer os elementos probatórios já coligidos, além de arrecadar mais provas para reforçar os indícios presentes no inquérito policial. “E, por fim, investigar o possível envolvimento de outras pessoas e outras práticas
similares”, destaca.

O investigado irá responder pelos crimes de corrupção passiva; lavagem de dinheiro; falsificação de documento particular; uso de documento falso e violação de sigilo funcional. Se condenado, as penas podem passar de 30 anos de prisão.

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