PCDF prende integrantes da “Gangue do Rolex” no DF e em SP

Foto: Divulgação/PCDF

Na manhã desta quinta-feira (19/9), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em parceria com a Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP), deflagrou a Operação Estoico II. A ação resultou na prisão de dois homens, de 24 e 27 anos, acusados de integrar a “Gangue do Rolex”, especializada em roubos de relógios de luxo. As prisões ocorreram durantes o cumprimento de dois mandados de prisão e dois de busca e apreensão em desfavor dos investigados.

Um dos alvos foi preso na região de São Sebastião e o outro, na cidade de Taboão da Serra (SP). As prisões são resultado de pelo menos nove meses de investigações da PCDF, que ocorreram a partir de informações de que a dupla presa havia participado de pelo menos um roubo no Lago Sul, em julho deste ano.

De acordo com a PCDF, na ocasião, um dos homens, armado com um revólver, abordou a vítima, que estava próxima a uma panificadora do comércio local da QI 13 do Lago Sul, acompanhada da esposa e filho, quando o criminoso anunciou o assalto, com arma em punho, instante em que subtraiu o relógio de pulso da vítima, da marca Rolex, avaliado em R$ 100 mil. Nesse intervalo de tempo, o comparsa, que foi preso em SP, aguardava-o em um veículo próximo, para empreenderem fuga.

Ainda segundo a PCDF, foi apurado que a dupla agia com extrema violência e rapidez, escolhendo suas vítimas de forma aleatória, geralmente em regiões de alto padrão e com grande movimentação de veículos de luxo.

Conforme as investigações, em regra, as vítimas em potencial eram escolhidas de forma aleatória em razão dos veículos de luxo que utilizavam e a forma de se vestir, sempre em regiões de trânsito de pessoas com alto poder aquisitivo. Para tanto, os assaltantes utilizavam motocicletas com a placa adulterada, bem como carros de apoio, para circularem nesses locais. Após uma vítima ser selecionada pelos olheiros do grupo, o executor, que geralmente estava disfarçado de motoboy/entregador, executava o crime.

Os investigados foram indiciados por roubo majorado e adulteração de sinal identificador. Caso condenados, os indiciados poderão pegar até 20 anos de prisão.

 

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