Primeiro debate para as eleições da OAB-DF é marcado por ataques e fortalecimento da atual gestão

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nesta quinta-feira (22/10), o primeiro debate entre os candidatos à presidência da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), realizado em parceria com o Correio Braziliense e a TV Brasília, trouxe à tona questões cruciais para o futuro da advocacia na capital federal.

No palco, cinco advogados de perfis distintos apresentaram suas ideias e propostas: Paulo Maurício Siqueira, conhecido como Poli; Cléber Lopes; Everardo Gueiros; Cris Damasceno; e Karolyne Guimarães. Cada um trouxe à mesa suas visões sobre como liderar uma instituição que representa mais de 50 mil advogados no Distrito Federal e administra um orçamento anual de cerca de R$ 30 milhões.

Entre os candidatos, o advogado Paulo Maurício Siqueira, o Poli, que concorre representando a atual gestão, foi o mais atacado pelos concorrentes e se destacou por sua clareza, pragmatismo e histórico de gestão. Com uma carreira sólida no direito empresarial e tributário, e já tendo exercido cargos de relevância na OAB-DF, como o de secretário-geral e tesoureiro, Poli apresentou uma visão administrativa marcada pela transparência e austeridade. Ele sublinhou seu trabalho na implementação do portal da transparência, destacando que, atualmente, qualquer gasto da seccional está visível para os advogados. “Hoje, nós temos até a nota fiscal que gastamos com a luz de uma subseção”, frisou Poli.

Poli demonstrou uma visão propositiva e focada no fortalecimento das prerrogativas da advocacia. Ao comentar sobre a atuação da OAB-DF em momentos de crise, o candidato destacou que, desde o início de eventos críticos, a diretoria da Ordem atuou com firmeza para garantir a defesa das prerrogativas dos advogados envolvidos, em uma ação rápida e decisiva junto às autoridades, incluindo um diálogo direto com o ministro Alexandre de Moraes.

O candidato também foi enfático ao rejeitar a politização da OAB-DF, posicionando-se contra a influência de partidos dentro da instituição. “Nós não queremos trazer partidos para dentro da Ordem”, declarou. Poli ressaltou que sua chapa, “OAB Para Todos”, busca garantir que a advocacia seja ouvida e que a pluralidade e a inclusão sejam respeitadas, assegurando espaço tanto para a jovem advocacia quanto para os profissionais mais experientes. A inclusão, segundo ele, deve ser uma pedra angular da gestão, e a defesa das prerrogativas precisa ser reforçada, especialmente em tempos de desafios à democracia e ao Estado de Direito.

Em um cenário onde os bastidores da advocacia estão cada vez mais agitados pela proximidade das eleições, que está marcada para o dia 17 de novembro, a advocacia do Distrito Federal merece uma gestão que, além de moderna, seja inclusiva e responsável.

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