No último fim de semana, o soldado do Exército Breno Caraíba de Menezes, de 23 anos, morreu após ser espancado durante uma briga em uma festa. O soldado teria discutido com um grupo e acabou levando golpes de pelo menos dois homens, até cair no chão gravemente ferido.
O caso aconteceu na madrugada de domingo (14/5), no “Baile do Gomes”, festa realizada no Polo JK, em Santa Maria. Breno teria se desentendido com dois homens quando ia ao banheiro. Nas redes sociais, uma pessoa relatou ter visto um dos agressores dar um “mata-leão” até o soldado desmaiar, enquanto outro deu chutes na vítima. Uma terceira pessoa ainda teria pego uma barra de ferro e atingido o jovem na cabeça.
Breno foi socorrido por seguranças do evento e levado ao Hospital Cais Valparaiso II, mas não resistiu aos ferimentos. O caso é investigado como homicídio pela 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) já solicitou imagens da festa e começou a ouvir testemunhas.
Em nota, a produção do “Baile do Gomes” disse ter contado com “mais que o dobro do quantitativo de seguranças recomendado”.
“Ele foi socorrido ainda no local, onde todos os primeiros socorros foram prestados em instantes, e encaminhado ao hospital, mas, infelizmente, não sobreviveu. Estamos em contato com a família desde o incidente, prestando toda a ajuda e suporte que podemos, além de estar cooperando com as autoridades para que o responsável passe pela devida punição.”
Já o Exército Brasileiro, por meio de nota, lamentou profundamente a morte do militar e destacou que está prestando assistência de saúde e religiosa para a família.
“O Comando Militar do Planalto informa que o soldado Breno Caraíba de Menezes se incorporou ao Exército Brasileiro em 2020 e, atualmente, servia na Prefeitura Militar de Brasília (PMB).
Na madrugada do último domingo, 14 de maio, o militar se envolveu em uma confusão em uma boate, situada na cidade de Valparaíso de Goiás, sendo socorrido pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e conduzido para um hospital regional, onde veio a óbito.
O Comando Militar do Planalto e a PMB lamentam profundamente a morte do militar e estão prestando toda a assistência de saúde e religiosa necessária à família.”
