Segundo relatos, Douglas Parisio pulou o alambrado da quadra e subiu ao palco, onde empurrou a criança no chão e a segurou pelo pescoço. Pais que acompanhavam a apresentação intervieram e imobilizaram o homem até a chegada das autoridades. Uma agente da Polícia Civil, que estava no local como mãe, deu voz de prisão ao agressor, que reagiu e a agrediu com um tapa no rosto.
Equipes da Polícia Militar e da Divisão de Operações Especiais (DOE) da PCDF foram acionadas e atenderam à ocorrência.
Na manhã desta segunda-feira (16/6), a defesa de Douglas divulgou uma nota afirmando que a atitude do pai foi motivada por “meses de omissão da escola” em relação a episódios de bullying sofridos por seu filho. A advogada do homem informou que a criança teria sido alvo de agressões físicas e psicológicas por parte de um colega, e que a escola foi comunicada diversas vezes sem tomar providências adequadas.
De acordo com a nota, Douglas teria testemunhado mais uma agressão ao filho durante a apresentação junina, o que teria provocado uma “reação emocional extrema”. A defesa reconheceu que o pai errou ao agredir a criança e afirmou que ele está “arrependido, triste e envergonhado”, além de se colocar à disposição para responder judicialmente.
A escola divulgou um comunicado de repúdio ao episódio e informou que a família do agressor foi desligada da instituição, incluindo o filho de Douglas, que também estudava na unidade. A direção classificou a decisão como um “posicionamento claro e definitivo” contra qualquer tipo de violência.
A instituição também anunciou a adoção de novas medidas de segurança, como a contratação de vigilância adicional para o setor da Educação Infantil, com o objetivo de garantir a integridade dos alunos e a tranquilidade das famílias.