Eduardo Bolsonaro chama taxa de 50% dos EUA de “Tarifa-Moraes” e pede anistia

Foto: Alan Santos/PR

O deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), apoiou a iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% a produtos brasileiros. Segundo o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), esse cenário só será revertido com uma anistia “ampla, geral e irrestrita”.

“Cabe ao Congresso liderar esse processo, começando com uma anistia ampla, geral e irrestrita, seguida de uma nova legislação que garanta a liberdade de expressão — especialmente online”, disse em uma carta assinada com Paulo Figueiredo, neto do ex-general João Batista Figueiredo, último presidente da ditadura no Brasil.

O deputado classificou, ainda, as novas taxas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros como “tarifa Moraes”, em referência ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

“A partir de 1º de agosto, empresas brasileiras que desejarem acessar o maior mercado consumidor do planeta estarão sujeitas ao que se pode chamar de ‘Tarifa-Moraes’.

Alvo de STF por suas ações contra autoridades brasileiras, o filho do ex-presidente justificou que sua atuação nos Estados Unidos “buscou evitar o pior, priorizando que sanções fossem aplicadas de forma individualizada” a Moraes. Eduardo, que se licenciou do mandato em março, atualmente mora nos EUA e se autodenomina como “exilado”.

O parlamentar ainda pediu que as autoridades evitem escalar o conflito. Atualmente, o Brasil é alvo de uma tarifa de 10% sobre seus produtos importados pelos Estados Unidos, aplicada por Trump em 2 de abril. Esse valor deve aumentar para 50% em 1º de de agosto, segundo o líder republicano.

Mais cedo, o presidente Lula (PT) citou a recém-aprovada lei de reciprocidade econômica ao reagir ao anúncio do presidente Trump. “Qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da lei brasileira de reciprocidade ecoeconômica”, disse

O presidente ainda reforçou que é falsa que a alegação de que as taxas seriam necessárias graças a um déficit norte-americano. “As estatísticas do próprio governo dos Estados Unidos comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com com o Brasil da ordem de 410 bilhões de dólares ao longo dos últimos 15 anos”, anotou Lula.

 

Com informações da CNN

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