As ações do Banco de Brasília (BRB) dispararam nesta quarta-feira (20/8), um dia após a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovar a lei que autoriza a aquisição de parte do Banco Master pela instituição.
O movimento foi consolidado com a sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB) nesta quarta, e rapidamente refletiu no mercado financeiro: os papéis do banco (BSLI4) saltaram quase 40% em relação ao mês anterior, fechando o dia a R$ 11,12.
O avanço foi considerado a resposta imediata dos investidores à sinalização de expansão do BRB. Em julho, as ações eram negociadas a R$ 7,70, e agora acumulam valorização de 39,8%. No pregão mais recente, a capitalização de mercado do banco alcançou R$ 4,36 bilhões, consolidando o otimismo em torno da operação.
Com a compra de parte do Banco Master, o BRB reforça sua estratégia de diversificação e crescimento nacional. A operação é vista como um marco para a instituição, que deve ampliar sua atuação no varejo bancário, crédito e meios de pagamento. Projeções de analistas indicam que o banco pode alcançar a 9ª posição no ranking nacional de maiores instituições financeiras em ativos.
Analistas apontam que a valorização das ações tende a se sustentar no curto prazo, à medida que os detalhes da operação sejam implementados. A expectativa é que o BRB ganhe competitividade, fortaleça seu portfólio e abra novas oportunidades de negócios.
O salto desta quarta-feira mostra como o mercado reagiu de forma imediata e positiva à decisão política, reforçando o papel do BRB como uma das instituições financeiras de maior potencial de crescimento no país.
Mesmo após a aprovação pela CLDF, a conclusão da operação ainda depende de etapas regulatórias. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já deu aval em junho, mas o Banco Central ainda precisa aprovar a transferência das ações.
O BRB informou que seguirá cumprindo todas as exigências legais e regulatórias para consolidar a operação, considerada estratégica para ampliar sua presença no sistema financeiro nacional.
