O cantor Gustavo da Hungria Neves, 34 anos, foi internado no dia 2 de outubro com quadro de cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica, sob a suspeita de intoxicação por metanol.
Segundo a assessoria, o artista tem apresentado evolução positiva: dormiu bem, se alimentou normalmente e os exames laboratoriais já mostram melhora nos índices metabólicos.
Apesar da suspeita, ainda não há confirmação definitiva de envenenamento por metanol. Os resultados dos exames que definirão a etiologia do caso devem ser divulgados entre cinco e sete dias após coleta.
Em nota, o Ministério da Saúde recuou de uma afirmação anterior e reforçou que o caso permanece como suspeito, aguardando laudos conclusivos.
O estado clínico de Hungria é considerado estável, e ele segue internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele está consciente, orientado e com respiração espontânea.  Como parte do tratamento preventivo, foi iniciada hemodiálise.
Investigações envolvem a origem da bebida ingerida. Apurações indicam que Hungria adquiriu vodca em uma distribuidora de Vicente Pires, no DF, e que também comprou unidades da mesma bebida em um mercado 24 horas.
A distribuidora foi interditada pela polícia por comercializar bebidas clandestinas sem licença.
O caso coincide com um surto nacional de intoxicações por metanol, ligado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
Há preocupação das autoridades com a possibilidade de contaminações similares em outros locais, o que intensifica a fiscalização sobre a produção e venda de bebidas alcoólicas.