A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) realizou, nesta sexta-feira (31/10), uma cerimônia em memória dos policiais mortos durante uma operação no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. O ato ocorreu no pátio do Comando-Geral da corporação, em Brasília, e reuniu oficiais, praças e a comandante-geral, coronel Ana Paula Barros Habka.
Durante a solenidade, a comandante pediu um minuto de silêncio e a execução do toque de corneta em homenagem aos quatro agentes — dois policiais militares e dois policiais civis — que perderam a vida em confronto com criminosos durante uma ação contra o tráfico de drogas.
Em discurso, a coronel Ana Paula destacou o sacrifício dos colegas. “Esses companheiros tombaram cumprindo o dever, como cada um de nós faz todos os dias. Saímos de casa para proteger a sociedade, sem saber se voltaremos para os nossos lares. Essa é a realidade da farda, e por isso nosso respeito e solidariedade a eles e às suas famílias”, afirmou.
Os policiais homenageados foram:
3º sargento Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, do Bope. Ingressou na corporação em 2008, era casado e tinha uma filha. Foi socorrido e levado ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos.
3º sargento Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, também do Bope. Estava na Polícia Militar desde 2011, era casado e deixava esposa, dois filhos e um enteado.
Comissário Marcus Vinícius, 51 anos, conhecido como “Máskara”, da 53ª Delegacia de Polícia (Mesquita). Chefiava a unidade e foi atingido na cabeça durante o confronto. O velório ocorreu na quarta-feira (29/10), no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.
Inspetor Rodrigo Cabral, 34 anos, da 39ª DP (Pavuna). Estava há dois meses na corporação, era casado há 17 anos e tinha uma filha pequena. Foi baleado na nuca e morreu no hospital.






