O caso que envolve o empresário Daniel Vorcaro, ligado ao Banco Master, ganhou um novo capítulo em 02/12, quando um pedido apresentado por sua defesa passou a tramitar sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão impede o acesso público ao teor da solicitação e aos documentos anexados.
Segundo o que foi divulgado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o requerimento da defesa e os despachos relacionados fiquem protegidos por segredo de Justiça, o que significa que apenas as partes diretamente envolvidas no processo e seus advogados terão acesso ao conteúdo. O pedido foi feito no contexto das investigações que miram a atuação de Vorcaro no sistema financeiro, após operações que atingiram o Banco Master e resultaram em prisão e medidas cautelares contra o empresário e outros investigados.
Na prática, o sigilo alcança não apenas o documento protocolado pela defesa, mas também eventual manifestação do Ministério Público, decisões futuras e informações sensíveis que possam constar dos autos. A medida é comum em processos que envolvem dados bancários, fiscais, informações estratégicas de investigação ou potenciais acordos, justamente para preservar elementos que possam comprometer a apuração se tornados públicos de forma prematura.
Daniel Vorcaro foi preso no âmbito das investigações sobre o Banco Master, após a Polícia Federal apontar indícios de crimes financeiros e de gestão irregular envolvendo a instituição. Segundo as apurações que embasaram a operação, o empresário é suspeito de participar de um esquema de fraudes com uso de recursos do banco e de estruturas do mercado financeiro para beneficiar o grupo econômico, o que motivou a decretação de sua prisão preventiva pela Justiça.
