O Distrito Federal segue com consistente redução nos roubos de veículos e deve encerrar 2025 com o menor número de ocorrências de toda a série histórica monitorada pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF). Dados consolidados pela Subsecretaria de Gestão da Informação indicam que, entre janeiro e novembro deste ano, foram registrados 802 roubos de veículos, contra 939 ocorrências no mesmo período de 2024, o que representa queda de 14,6%.
Em 2024, o DF já havia atingido o menor número de roubos de veículos em 25 anos, com 1.018 registros, redução de 21% em relação a 2023, que contabilizou 1.290 casos. Mantida a média mensal observada em 2025, a projeção é de que o ano encerre com menos de 900 ocorrências, o menor número de toda a série acompanhada pela SSP-DF. A marca torna-se ainda mais expressiva quando comparada ao pico de 2016, quando o DF chegou a registrar 5.663 roubos de veículos. Considerando a projeção para o fechamento de 2025, a redução acumulada em relação a 2016 deve aproximar-se de 85%.
Nos 11 primeiros meses de 2025, o perfil das vítimas manteve-se predominantemente masculino. Do total de registros, 71% das vítimas eram homens, 28% mulheres e 2% correspondiam a pessoas jurídicas.
Em relação ao tipo de bem subtraído, os automóveis concentraram a maior parte das ocorrências, respondendo por 85,1% dos roubos registrados no período. As motocicletas representaram 11,4% dos casos, enquanto outros tipos de veículos corresponderam a 3,5% do total.
Reduções em todas as regiões administrativas
A análise territorial dos dados demonstra que a redução dos roubos de veículos ocorre em todo o Distrito Federal, ainda que com dinâmicas distintas entre as regiões administrativas. Na comparação entre os períodos de janeiro a novembro de 2024 e com o mesmo período de 2025, destacam-se quedas expressivas em Águas Claras (-68,8%), Vicente Pires (-46,2%), Lago Norte (-50%), Gama (-40%), Estrutural (-40,9%) e Arniqueira (-40%).
Também foram observadas reduções relevantes em Taguatinga (-29,6%), Samambaia (-28,4%), Brasília (-25,8%) e Brazlândia (-12,5%), indicando impacto positivo das estratégias de prevenção e repressão qualificada em diferentes contextos urbanos.







