O governador Ibaneis Rocha (MDB) inaugurou, nesta terça-feira (25), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires, na Rua 10, quadra 4D. Com capacidade para 4,5 mil procedimentos mensais, as portas foram abertas com 154 profissionais, entre médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e psicólogos, que vão atender a população.
Além de entregar a UPA, o governador anunciou, durante a cerimônia, um esforço conjunto com o governo federal pela ampliação da regularização fundiária da cidade e também falou do projeto de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na região administrativa.
Vicente Pires é dividida em quatro trechos. O I e o III são de propriedade da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) e encontram-se em processo de regularização. Já os trechos II e IV pertencem à União, o que demanda um alinhamento e trabalho entre os governos federal e local, fato reforçado pela ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. Já a UBS, segundo o governador, está com projeto pronto, a ser licitado ainda este ano.
Pronto atendimento
Com investimento de R$ 7 milhões, somando a estrutura física, os equipamentos e a mobília, a UPA de Vicente Pires chega para ampliar a oferta de atendimento na região. “Quando assumimos o governo, tínhamos uma busca pela melhoria da saúde no DF”, declarou o governador, antes de visitar a unidade. “Nós vamos sair de seis UPAs para 13 UPAs no DF; nós mais que dobramos essa marca.”
O secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, destacou: “A grande importância de colocarmos esse equipamento à disposição da comunidade é fundamental. É ela que vai nos ajudar ainda mais no enfrentamento à covid-19, e também aproximar a saúde da população local”.
A nova UPA conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, dez poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde, três consultórios e uma sala para classificação de riscos, distribuídos em 1,2 mil m2. A unidade também está equipada para exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raios-X.
Os serviços não são exigidos pelo Ministério da Saúde para esse modelo de Unidade de Pronto Atendimento (Porte I – opção 3 do Sistema Único de Saúde/SUS), mas o GDF decidiu implantá-los em todas as novas sete UPAs para oferecer atendimento mais completo à população.
Quando buscar atendimento
As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas e cortes e exames como raios-X, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais. Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a UBS e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento é a gravidade do risco, não a ordem de chegada.
Os casos de urgência são aquelas situações que requerem assistência rápida, a fim de evitar complicações e sofrimento, enquanto a emergência serve para contextos de ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, exigindo tratamento médico imediato.
Embora atendam casos de emergência, as UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de sua estabilização. Quando há necessidade de internação, transfere-se a pessoa para um hospital.