Golpe do Grindr: dupla usava app para dopar e roubar homens gays no DF

Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio 19ªDP, prendeu dois homens acusados de aplicar o golpe “Boa noite, Cinderela”, para roubar pelo menos cinco vítimas, na capital federal. Thales Gomes de Oliveira, de 22 anos, e Guilherme Eladio Feitosa Araújo, de 25 anos, foram detidos na madrugada desta sexta-feira (25/3).

Segundo a investigação, a dupla visava sempre vítimas homossexuais. Após marcarem encontros através do aplicativo Grindr, os autores iam até as casas dos homens e os dopavam. Depois que as vítimas já estavam desacordadas, a dupla roubava dinheiro, cartões de crédito e, em especial, celulares, para acessar aplicativos de bancos. 

De acordo com a PCDF, as vítimas identificadas eram de Ceilândia, Taguatinga e Águas Claras.

Investigação

A investigação começou depois de uma denúncia de tentativa de latrocínio, no Sol Nascente, na última terça-feira (22/3). Os autores tentaram aplicar o golpe na vítima, mas a droga deixou o homem “apenas sonolento”, e quando a dupla anunciou o assalto, houve luta corporal entre eles.

O homem conseguiu pegar a faca de um dos autores, e o atingiu. Depois de “espancar e torturar psicologicamente a vítima”, a dupla conseguiu a senha bancária e fugiu com o carro dela, segundo a polícia.

Na tarde desta quinta-feira (24), a equipe da 19ª DP recebeu a informação de que os dois suspeitos tinham sido presos pela Polícia Militar, por receptação, e levados à 15ª Delegacia de Polícia, também em Ceilândia. No local, a equipe constatou que era a dupla já procurada.

De acordo com o delegado Thiago Peralva, todas as vítimas, “com absoluta certeza reconheceram a dupla como os autores dos crimes praticados”.

 Os presos foram autuados em flagrante pelos crimes de latrocínio tentado e extorsão qualificada, pelo caso no Sol Nascente. Eles ainda responderão ao final da investigação por quatro crimes de roubo com violência impropria, em razão dos crimes praticados contra as outras vítimas.

“Nós pedimos que, se houver mais pessoas que tenham sido vítimas desses autores, e que o crime tenha o mesmo ‘modus operandi’, com aplicação de ‘Boa noite, Cinderela’, e encontros marcados por plataforma de aplicativo, procurem a PCDF”, alerta o delegado.

 

 

 

 

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