Nesta terça-feira (6/12), a vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, foi condenada a 6 anos de prisão pela acusação de ter sido a chefe de uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado. Ela ainda ficará inelegível.
Segundo a denúncia do Ministério Público argentino, Kirchner e vários ex-funcionários de seu governo formaram contratos milionários para obras rodoviárias que estariam incompletas, superfaturadas e que seriam também desnecessárias.
A denúncia trata especificamente de 51 licitações rodoviárias na província de Santa Cruz, de onde era seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, e onde ambos desenvolveram boa parte de suas carreiras profissionais e políticas antes de saltarem para o cenário nacional.
Ela nega as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política. A pena máxima era de 12 anos de prisão.
A decisão pode ser apelada e será final quando o Supremo Tribunal de Justiça assim o decidir, um processo que pode levar anos.