Uma nova prova pode complicar a defesa do jogador Daniel Alves, no caso em que ele é acusado de estupro. O jornal espanhol Ara apontou que o áudio de uma câmera de segurança da boate onde o abuso teria acontecido comprova que o atleta chamou a vítima para segui-lo até o local do suposto crime.
As gravações teriam ainda confirmado que a jovem não sabia que o local era um banheiro e, tampouco, o motivo de ter sido chamada.
“Ele está me dizendo para ir, mas não sei por quê” diz a denunciante, no áudio.
Uma amiga a teria apressado para resolver a questão.
“Vá e feche [a situação]” falou.
Depois disso, a denunciante e o jogador teriam ficado no banheiro da boate Sutton, em Barcelona, por cerca de 16 minutos.
Daniel Alves está preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro.
Jogador muda versão
Após apresentar três versões sobre o caso de agressão sexual do qual é acusado, Daniel Alves pode ser desmentido por meio de laudos forenses entregues pela polícia da Catalunha à Justiça de Barcelona, na Espanha. De acordo com testes de DNA, os resquícios de sêmen encontrados no corpo da vítima são do jogador, segundo o jornal espanhol El Periódico.
A defesa de Daniel Alves sustenta que a mulher apenas praticou sexo oral. No entanto, na última quarta-feira (8/2), outro jornal espanhol, o El Tiempo, divulgou que o jogador teria admitido pela primeira vez que houve penetração vaginal, e a defesa iria buscar provar sua inocência a partir da informação de relação consumada consensual.
De acordo com a imprensa espanhola, as amostras de sêmen coletadas no chão do banheiro da boate Sutton e no vestido da denunciante também são de Daniel.
O lateral-direito brasileiro entregou uma amostra de seu DNA para a investigação de forma voluntária.
*PN
