Suspeito pelo desaparecimento de Regiane é preso no Entorno do DF

Foto: Divulgação/GCM

Na tarde dessa quarta-feira (26/4), Sérgio Alves da Silva, de 42 anos, suspeito pelo desaparecimento da estudante Regiane da Silva Oliveira, 21 anos, foi preso no Entorno do Distrito Federal. Segundo a polícia, o homem é foragido do sistema prisional e tem um mandado de prisão temporária em aberto.

Sérgio foi capturado pela equipe da Guarda Municipal de Planaltina de Goiás no distrito de São Gabriel. Os guardas foram acionados inicialmente por um homem, que alegou ser vítima de um assalto. Durante as buscas pelo suspeito, as equipes avistaram um homem tentando se esconder nos arredores do povoado.

De acordo com a Guarda Municipal, o suspeito foi capturado e teria tentado se matar com uma facada no pescoço. Ele foi levado ao hospital, onde recebeu atendimento. De lá, foi conduzido para a 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina).

Sérgio é o principal suspeito no caso de Regiane, que está desaparecida desde 17 de abril. Ela foi vista pela última vez quando voltava para casa, no bairro Nossa Senhora de Fátima. A vítima participa do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da escola da região e teria deixado o local por volta das 22h15, não sendo mais vista desde então.

Foto: Reprodução

À 16ª DP, que investiga o caso, os pais da jovem disseram que tentaram contatar a filha por diversos meios, mas não conseguiram. Eles acrescentaram que a estudante não tinha costume de deixar de responder mensagens; por isso, procuraram a polícia.

Durante as buscas, o Corpo de Bombeiros (CBMDF) encontrou roupas, uma pulseira e a bicicleta da vítima em uma área de mata da região.

A PCDF chegou a divulgar imagens do suspeito, antes de identificá-lo. Nas imagens, é possível ver um homem de bermuda branca e camiseta preta. Com base no GPS do celular de Regiane, a família viu que a última localização registrada foi na ponte por onde o suspeito passou.

Passagens

Sérgio tem uma longa ficha criminal e seis condenações desde 2004, das quais quatro são por roubos e uma por ameaça. Neste ano, no começo de abril, ao ser beneficiado com o saidão, Sérgio não retornou ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP) — unidade prisional onde cumpria pena em regime semiaberto.

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