Nesta quarta-feira (3/5), autoridades da Rússia acusaram a Ucrânia de um ataque ao Kremlin com dois drones, em esforço para assassinar o presidente Vladimir Putin na madrugada. O Kremlin disse que as forças militares e de segurança russas pararam os drones antes que pudessem atacar.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à agência de notícias estatal russa RIA Novosti que Putin não estava no Kremlin no horário, mas trabalhando na sua residência de Novo-Ogaryovo.
Imagens nas redes sociais mostraram fumaça e focos de incêndio na cúpula de um dos edifícios. Outro vídeo exibe um drone se aproximando da cúpula e explodindo na sequência.
O Kremlin disse que a ação foi um “ataque terrorista planejado” e, por isso, se considera no direito de retaliar, segundo a agência de notícias russa RIA. O porta-voz do Parlamento russo pediu a “destruição do regime de Kiev” por conta do suposto atentado.
Como em outras acusações de ataques, o governo ucraniano não se pronunciou oficialmente, mas um assessor presidencial de Kiev disse que seu país não tem nenhuma relação com o ataque.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou ver risco de ataques a instalações de infraestrutura na Europa e nos Estados Unidos como retaliação de Moscou. O chefe de Inteligência da Otan afirmou haver um alto risco de que a Rússia sabote dutos de distrubuição de gás para a Europa instalados no mar nos próximos dias.
Os Estados Unidos afirmaram que estão verificando a autenticidade da acusação russa.