Vídeo: Pablo Marçal recebe alta e dispara “a culpa é sempre de quem é agredido”

Foto: Reprodução/Instagram

O candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), afirmou nesta segunda-feira (16) ter sido vítima de uma tentativa de homicídio durante o debate da TV Cultura na noite anterior. Segundo Marçal, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) teria o agredido intencionalmente, causando uma fratura em uma de suas costelas.

Marçal recebeu alta nesta manhã e de acordo com um boletim divulgado pelo hospital, Marçal teve “traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações associadas”.

O ex-coach registrou boletim de ocorrência contra Datena e cita injurias e lesão corporal, o B.O foi registrado na 78º DP.

Em entrevista após deixar o hospital, Marçal mostrou os ferimentos e criticou a postura de Datena, além de lamentar a falta de solidariedade dos demais candidatos. Ele afirmou que, apesar da dor, decidiu continuar no debate para não dar a entender que estava fugindo da discussão.

“Isso é tentativa de homicídio. Não faz sentido nenhum uma pessoa dessa concorrer. Eu só saí do debate porque não conseguia respirar fundo”, disse Marçal. O candidato ainda questionou por que Datena não foi retirado do ar após a agressão e criticou a falta de posicionamento dos demais candidatos.

Disse ainda, que ele “mereceu” a agressão. “O povo tem os governantes que merece”, disse o Marçal, em tom provocativo. Ele ainda declarou que “a culpa é sempre de quem é agredido”, reforçando sua indignação com o ocorrido

Marçal também voltou a mencionar as acusações de assédio sexual contra Datena, questionando o que a mulher que o denunciou teria feito para retirar a denúncia. Ele afirmou que não teme as ameaças e que continuará lutando por seus ideais.

Assista:

 

Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (16/9), o candidato à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB), admitiu como erro a agressão contra o também candidato na disputa, Pablo Marçal (PRTB), mas disse não se arrepender do ato.

“Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário”.

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