Nesta sexta-feira (1/11), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com o Ministério Público, deflagrou nesta quarta-feira a segunda fase da Operação Escudero. A ação mira um servidor do Ministério Público da União suspeito de receber propina para beneficiar uma empresa de alimentação hospitalar em contratos com o governo.
As investigações iniciadas em agosto deste ano apontaram indícios de que o servidor, enquanto assessor chefe de gabinete da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, teria recebido vantagens indevidas para favorecer a empresa em processos licitatórios.
Na manhã de hoje, policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do servidor, no Distrito Federal. O objetivo da ação é fortalecer as provas já coletadas e identificar outros envolvidos no esquema criminoso.
Os envolvidos podem responder pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 30 anos de prisão.
A Operação Escudero demonstra o compromisso das autoridades em combater a corrupção e garantir a transparência nas ações do governo. A prisão do servidor e a apreensão de provas são um importante passo para desarticular a organização criminosa e punir os responsáveis.
