STJ decide futuro de Adriana Villela conhecida pelo “crime da 113 sul”

Foto: Reprodução e Divulgação

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga, nesta terça-feira (11), o recurso de Adriana Villela, condenada a 61 anos e seis meses de prisão pela morte dos pais, José Guilherme e Maria Villela, e da empregada doméstica Francisca Nascimento, em 2009. A sessão, que ocorre a partir das 14h, também analisa o pedido de prisão imediata de Adriana, solicitado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pelo Ministério Público Federal (MPF).

Desde a condenação pelo Tribunal do Júri, em 2019, a defesa de Adriana busca anular o julgamento, mantendo-a em liberdade. O caso ficou conhecido como “O Crime da 113 Sul”.

A defesa alega que teve acesso tardio a vídeos com depoimentos presentes nos autos, o que teria prejudicado sua atuação. Uma carta da mãe de Adriana, usada como prova pela acusação, também é questionada pela defesa, que alega que o documento apenas revelaria uma desavença familiar.

O advogado de Adriana, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirma que há chances de anulação do julgamento, citando questões técnicas e a incompetência de peritos papiloscopistas. Ele também alega ter provas de que Adriana não estava na cena do crime.

Especialistas em direito criminal divergem sobre as chances de anulação do julgamento e a possibilidade de prisão imediata de Adriana, caso o recurso seja negado. O MPDFT defende a manutenção da condenação e a aplicação imediata do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a prisão de condenados pelo júri popular logo após o julgamento.

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