A apresentadora da Rede Globo Tati Machado informou, nesta terça-feira (13), que perdeu seu bebê na reta final da gestação, aos 8 meses de gravidez. A jornalista deu entrada na maternidade nesta segunda-feira (12), no dia seguinte ao Dia das Mães, ao perceber a ausência de movimentos do filho.
Na unidade hospitalar, Tati foi informada que o pequeno Rael já não tinha mais batimentos cardíacos.
“Até então, a gravidez transcorria de forma saudável e já se encontrava na reta final. Infelizmente, foi constatada a parada dos batimentos cardíacos do bebê, por causas que ainda estão sendo investigadas. Diante da situação, Tati precisou passar pelo trabalho de parto, um processo cercado de amor, coragem e profunda dor. Após o procedimento, ela se encontra estável e sob cuidados”, diz o texto, publicado nas redes sociais.
A assessoria de Tati agradeceu “imensamente o carinho e respeito de todos”, e pediu que “este momento tão delicado seja vivido com a privacidade que Tati, seu marido Bruno Monteiro e toda a família precisam”.
Esta não é a primeira vez que a apresentadora perde um bebê. Em 2019, ela sofreu um aborto espontâneo no dia de seu aniversário, 8 de agosto. Em entrevista publicada pelo Gshow na última sexta-feira (9), ela falou que o episódio traumático lhe gerou muita insegurança durante a nova gravidez.
“Tive um aborto espontâneo, ficamos muito abalados e agora veio uma apreensão grande. Nessa fase [com oito meses], estou começando a relaxar, mas no começo era difícil ganhar as coisas e me apegar por medo do que podia acontecer. Foi um trauma mesmo, sofri o aborto no meu aniversário. Ainda não é fácil. Sempre vou para os exames muito nervosa e saio saltitante. Vou sentir falta da gravidez, porque vou lembrar que deveria ter curtido mais”, disse.
Tati ainda relatou que quem a vê alegre na televisão não imagina o medo que a acompanhou durante os meses de gestação.
“O medo me acompanhou. Quando as pessoas me olham na TV, alegre, não imaginam que muitas vezes seja negativa comigo, não acredito muito em mim. Esse medo de me sentir incapaz, de achar que teria algum risco de saúde, me acompanhou. Tenho a sorte de ter o Bruno que faz o trabalho reverso e trabalha a minha cabeça vendo o lado positivo de tudo. Cada mês fui dando passos e respirando, me sabotei sem precisar”, completou.
