Leandro Lo, campeão mundial de jiu-jítsu, é morto com tiro na cabeça durante show

Foto: Reprodução/Instagram

Leandro Lo Pereira do Nascimento, campeão mundial de jiu-jítsu, morreu neste domingo (7/8) após levar um tiro na cabeça pelo policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, de 30 anos.

Leandro Lo, de 33 anos, estava em um show do grupo Pixote no Esporte Clube Sírio, Zona Sul de São Paulo, quando discutiu com o militar. Testemunhas presentes no local alegam que para acalmar a situação, Lo, que é multicampeão da arte suave, imobilizou o homem que, após se afastar, sacou uma arma e atirou uma vez na cabeça do lutador.

Após o disparo, o agressor ainda teria desferido dois chutes em Leandro, que já estava no chão e inconsciente. Em seguida, o criminoso fugiu. Lo foi levado para um hospital e horas depois teve declarada a morte cerebral.

O militar foi preso pela Polícia Civil de São Paulo no início da noite deste domingo (7/8). O homem se entregou à corregedoria da Polícia Militar após a Justiça estadual ter determinado sua prisão temporária por 30 dias. A informação foi repassada pelo delegado-geral da PC, Osvaldo Nico Gonçalves.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou que o policial se apresentou à Corregedoria e que será levado para prestar depoimento no 17º DP, responsável pela investigação. “Em seguida, será encaminhado ao Presídio Romão Gomes, permanecendo à disposição da Justiça”, diz a secretaria em nota.

Henrique Otávio Oliveira Velozo, 30 anos

O pedido de prisão partiu da Polícia Civil e vale por 30 dias, prorrogáveis por mais 30, caso haja nova solicitação do delegado responsável. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça confirmou a informação.

Leandro Lo era um dos atletas com melhor performance no jiu-jítsu no Brasil, com oito títulos de campeão mundial como faixa preta desde 2012. Em publicação, a Confederação Brasileira destacou que Lo foi um dos maiores atletas que nosso esporte já produziu. “Um exemplo de atleta, verdadeiro faixa-preta, artista marcial e campeão dentro e fora dos tatames”.

A Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo afirmou que estava prestando homenagem e reverência a quem ajudou e inspirou tantas pessoas a vestirem o kimono pelo mundo. “Seu nome está na relação dos beneméritos de nossa entidade”, disse.

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