O rapper Oruam, cujo nome real é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, foi preso novamente na quarta-feira (26/2), durante uma operação da Polícia Civil no Rio de Janeiro. A prisão ocorreu após a polícia encontrar um foragido da Justiça, Yuri Pereira Gonçalves, em sua residência no bairro Joá, na Zona Oeste do Rio. Yuri é procurado por envolvimento com organização criminosa e tráfico de drogas.
Oruam foi enquadrado pelo crime de favorecimento pessoal por abrigar o foragido, além de estar sendo investigado por um caso de disparo de arma de fogo em um condomínio em Igaratá, São Paulo, no final de 2024. Nesse incidente, ele foi indiciado por colocar em risco a integridade física de várias pessoas.
Essa prisão não está relacionada ao incidente da semana anterior, quando Oruam foi detido por direção perigosa após realizar manobras arriscadas na Barra da Tijuca. Na ocasião, ele pagou uma fiança de R$ 60 mil e foi liberado.
Oruam é filho de Marcinho VP, um dos chefes do Comando Vermelho, preso por crimes como tráfico e assassinato. O rapper tem sido alvo de críticas e projetos de lei que visam proibir apresentações de artistas que promovam apologia ao crime organizado.