Na última semana de março, a viagem da primeira-dama Janja da Silva ao Japão gerou questionamentos nas redes sociais e entre críticos do governo. A repercussão começou após sua ida antecipada ao país asiático, antes da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Diante da repercussão, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência respondeu às críticas. Segundo a Secom, não houve gastos adicionais relacionados à presença da esposa do presidente em Tóquio. A primeira-dama integrou a equipe precursora da comitiva presidencial, que viajou em aeronave da Força Aérea Brasileira com outros 22 integrantes.
De acordo com o governo, o objetivo do grupo era antecipar a organização da agenda oficial da presidência. Janja, que acompanhou esse time, ficou hospedada na residência oficial brasileira no Japão, o que, segundo a Secom, também não gerou custos ao erário.
O governo destacou ainda que, no Diário Oficial da União, a autorização da viagem inclui a expressão “sem ônus” ao lado do nome de Janja da Silva. A mesma indicação aparece junto ao nome do embaixador Octávio Henrique Côrtes, que também participou da preparação da visita.