Uma operação deflagrada nesta terça-feira (25/11) cumpriu mandados de busca e apreensão em três cidades do Distrito Federal para combater a falsificação de materiais e produtos esportivos de grandes marcas.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a Operação Jogo Limpo foi coordenada pela Divisão de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM/CORF) e teve como foco comércios em Ceilândia, Samambaia e Paranoá. Nos locais vistoriados, os policiais apreenderam grande volume de vestuário que ostentava emblemas, símbolos e logomarcas de organizações esportivas, todos sem autorização das detentoras das marcas.
As condutas investigadas se enquadram em crimes como fraude no comércio, uso indevido de marca, concorrência desleal, crime contra a relação de consumo e crime contra a propriedade intelectual. Segundo a corporação, a comercialização de produtos contrafeitos gera prejuízos expressivos às empresas, à livre concorrência, ao Estado e a todo o setor econômico ligado ao esporte. Em 2024, o Brasil teria perdido cerca de R$ 468 bilhões em razão da pirataria, sendo o segmento de vestuário o mais afetado.
A PCDF destaca que o objetivo da operação é também proteger o torcedor, que muitas vezes compra camisas e acessórios acreditando se tratar de itens oficiais, mas acaba exposto a mercadorias de baixa qualidade, sem garantia, sem certificação e sem controle de segurança ou adequação ao uso.
A partir da Operação Jogo Limpo, a Polícia Civil inicia uma série de ações voltadas à proteção de artigos esportivos licenciados e dos consumidores, em preparação para uma importante competição internacional de futebol prevista para 2026, que terá o Brasil como sede e Brasília entre as cidades anfitriãs.








