Neste domingo (14/12), em Brasília, novos exames médicos colocaram novamente a saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro no centro do debate político, após a identificação de duas hérnias na região da virilha e a recomendação de que ele passe por cirurgia.
Segundo a defesa, Bolsonaro foi avaliado dentro da Superintendência da Polícia Federal, onde cumpre prisão domiciliar, por uma equipe que realizou exame de ultrassom com equipamento portátil. O laudo apontou duas hérnias inguinais, e os profissionais responsáveis indicaram a necessidade de um procedimento cirúrgico como forma adequada de correção do problema.
A conclusão dos médicos foi divulgada pelo advogado João Henrique N. de Freitas em uma publicação nas redes sociais, na qual ele relatou que a equipe havia deixado o prédio da PF após terminar a avaliação. O exame teve como foco as regiões inguinais direita e esquerda, justamente onde Bolsonaro relata dor e desconforto recorrentes.
A realização dos exames só foi possível após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedida no sábado (13/12). O despacho atendeu a um pedido protocolado dias antes pelos advogados do ex-presidente, que vêm alegando piora do quadro clínico, com crises de soluço, dificuldade para dormir e limitações na alimentação.
Agora, a defesa pretende usar o novo laudo como reforço aos pedidos já apresentados à Corte, que incluem a possibilidade de realização da cirurgia e, em paralelo, a concessão de medidas mais brandas no cumprimento da pena, sob o argumento de que o tratamento exigiria internação e acompanhamento médico constante.








