O Distrito Federal segue com a campanha de vacinação contra a influenza, mas agora com atenção redobrada aos grupos prioritários, em razão da redução dos estoques de imunizantes. A medida segue orientação do Ministério da Saúde, que determinou que as doses sejam aplicadas apenas em públicos mais vulneráveis às complicações da doença.
Desde o início da campanha, em março, mais de 800 mil doses já foram aplicadas no DF, número que representa 48,48% de cobertura entre os grupos elegíveis. A meta estabelecida é vacinar pelo menos 90% de cada grupo prioritário até o encerramento da ação.
A vacina contra a gripe está disponível em mais de 100 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) espalhadas pelo DF. Além do imunizante contra a influenza, outros tipos de vacinas também podem ser aplicados, conforme indicação médica e calendário vacinal.
Para se vacinar, é necessário apresentar documento de identificação e, quando disponível, a caderneta de saúde. Em alguns casos, pode ser exigido um comprovante da condição profissional ou médica, como crachá ou contracheque, a depender do grupo prioritário.
Quem pode se vacinar
De acordo com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), têm prioridade:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Gestantes e puérperas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Trabalhadores da saúde e professores da rede pública e privada;
- Trabalhadores dos Correios e portuários;
- Povos indígenas e quilombolas;
- Pessoas com comorbidades, deficiências permanentes ou condições especiais de saúde;
- Caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo;
- Profissionais das Forças Armadas, segurança e salvamento;
- Pessoas em situação de rua;
- População privada de liberdade e jovens em medida socioeducativa;
- Funcionários do sistema prisional.
A vacinação contra a influenza é uma das principais estratégias para reduzir casos graves, internações e mortes provocadas pelo vírus. A SES-DF reforça que a adesão da população é essencial, sobretudo entre os grupos que apresentam maior risco de complicações.
Com a limitação de doses, o apelo da rede pública é para que aqueles que fazem parte dos grupos prioritários não deixem de se vacinar, garantindo proteção individual e coletiva contra a gripe.