O corpo de Maria de Lourdes Freire Santos, 25 anos, foi liberado para a família no início da tarde desta quarta-feira (10/12) pelo Instituto de Medicina Legal (IML). A militar, que era cabo do Exército, foi encontrada carbonizada no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), em Brasília, onde ocorreu o feminicídio.
A liberação só ocorreu após a confirmação oficial da identidade. Segundo o delegado Paulo Noritika, da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), o estado de carbonização exigiu a coleta de material biológico de parentes para comparação. A família entregou o material na terça-feira (9/12), permitindo ao IML concluir o procedimento.
Maria foi localizada com os membros superiores e inferiores totalmente carbonizados, o que reforçou a necessidade dos exames para identificação. Até a manhã desta quarta, o corpo ainda estava no IML aguardando a finalização dos laudos.
O velório ainda não tem data definida. A investigação continua avançando. Na terça-feira (9/12), testemunhas que estavam no quartel e conheciam tanto a vítima quanto Barros prestaram depoimento e trouxeram informações consideradas importantes. Novas pessoas devem ser ouvidas nesta quarta (10/12) e na quinta (11/12). O promotor do caso também pode solicitar exames adicionais.








