Neste sábado (26/04/2025), o “interventor” e Ricardo Capelli, lançou mais uma de suas “vozes de aluguel”: caminhou sozinho pelas ruas da Estrutural, panfletando acusações vazias contra o governador Ibaneis Rocha e engrandecendo o presidente Lula. Só faltou combinar o roteiro com a realidade.
Capelli afirma, na gravação, que “Ibanez nunca foi na Santa Luzia” e que o governador teria ocultado a origem dos recursos. Mentira deslavada. No dia 3 de abril de 2025, o próprio Ibaneis Rocha esteve em Santa Luzia para assinar, ao lado de representantes da Caesb e do Banco Itaú, o contrato de R$ 260 milhões destinados ao saneamento, abastecimento de água e urbanização do assentamento – convênio viabilizado pelo Novo PAC, com verbas federais liberadas pelo presidente Lula Correio BrazilienseNoticias R7. Na solenidade, o governador não poupou elogios ao pacote do PAC e ao presidente da República.
Na narrativa de Capelli, Ibaneis “escondeu” que os recursos vêm do PAC. Porém, foi o próprio chefe do GDF quem ressaltou, em sua fala pública, que “a assinatura daquele contrato com o Banco Itaú aconteceu com a ajuda do PAC e do presidente Lula” Correio Braziliense. Se há algo encoberto, certamente não foi a origem das verbas, mas sim a razão pela qual Capelli, tão afeito a holofotes, demora para esclarecer sua própria fonte de financiamento.
Trajando um ar de Robin Hood de araque, Capelli exibiu panfletos sem destinatários: “Mandamos fazer um panfleto com a foto do presidente…”, diz ele, que no sábado sequer conseguiu convocar plateia – bateu ponto e vazou, sem um único morador confirmando presença. Pergunta-se: quem financia essa encenação? O PSB? O próprio ‘comédia’? Ou uma caixinha misteriosa que só goteja nos bolsos do marketing político? A Justiça talvez queira checar se tal gasto com propaganda não viola regras de improbidade administrativa e antencipa o pleito eleitoral.
Não bastasse pousar de salvador de aposentados, Capelli esqueceu de mencionar que, sob o comando de seu padrinho Flávio Dino no Maranhão, foi secretário de comunicação sem deixar legado palpável, acumulando mais ruído publicitário do que projetos entregues epocanegocios. É fácil pousar de interventor quando se tem milhagens de vídeo institucional; difícil é justificar a ausência de resultados concretos.
Ao encontrar aposentada na rua, Capelli empunhou panfleto como troféu, mas omitiu que o próprio governo Lula/Dino, apoiado por seus pares no DF, aprovou medida que postergou reajustes do INSS, golpeando pensionistas por anos e só agora o presidente do INSS caiu. Será que o sr. Capelli não quis dar “boa noite e abraço” a esse capítulo vergonhoso? Ou prefere fingir que o problema não existe?
Ricardo Capelli, o paraquedista da desinformação, ensaia voos ainda mais rasteiros pela Estrutural, mas não consegue esconder a realidade: as obras avançam, os contratos são públicos e o cidadão sabe onde encontrar a verdade – basta visitar Santa Luzia e conferir as máquinas em ação.