Após enfrentar uma epidemia de dengue em 2024, o Distrito Federal intensificou neste ano as medidas de prevenção contra o Aedes aegypti e outros mosquitos transmissores de doenças virais, como zika e chikungunya.
No Hospital de Base do DF (HBDF), a equipe de Vigilância Epidemiológica do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF) atua diariamente na busca ativa de casos suspeitos. O trabalho inclui análise de prontuários e resultados laboratoriais, permitindo identificar rapidamente pacientes com sintomas compatíveis e acompanhar a evolução dos atendimentos.
Nesta quarta-feira (20), Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a instituição destacou o compromisso em manter a vigilância constante. A meta é evitar novos surtos e proteger a população diante do histórico recente de epidemia.
Em março de 2024, o IgesDF lançou um painel de monitoramento da dengue, ferramenta que vem ajudando gestores a compreender melhor o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos.
Entre janeiro e agosto de 2025, já foram realizados mais de 57 mil exames nas unidades do Instituto, com destaque para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Ceilândia e Recanto das Emas.
Apesar dos avanços, o painel ainda não está integrado a todos os núcleos. No HBDF, por exemplo, a vigilância utiliza um sistema próprio de controle, que será gradualmente alinhado às demais unidades.
O reforço da vigilância epidemiológica faz parte da política do Governo do Distrito Federal (GDF) de ampliar o monitoramento e a prevenção de doenças endêmicas. O investimento em tecnologia da informação e em equipes especializadas busca garantir respostas rápidas e maior eficiência no combate ao mosquito.