Entre janeiro e abril de 2025, o Distrito Federal realizou 655 transplantes, dos quais 599 foram em caráter de urgência. O número representa um aumento de 6,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram feitas 615 cirurgias desse tipo.
O transplante consiste na substituição de um órgão ou tecido comprometido por um saudável, que pode ser doado por uma pessoa viva ou por um doador falecido. No DF, são realizados transplantes de coração, rim, fígado, pele, córneas e medula óssea.
Os procedimentos de transplante de pele são exclusivos do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Já o Hospital de Base e o Hospital Universitário de Brasília concentram transplantes de rim e córnea. No Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), contratado pela Secretaria de Saúde, são feitos transplantes de coração, rim, fígado, córnea e medula óssea. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar é referência no transplante de medula óssea autólogo pediátrico.
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo, organizado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), do Ministério da Saúde. O órgão coordena desde a identificação dos doadores até a execução das cirurgias. A fila para o transplante é nacional e leva em conta critérios como compatibilidade entre doador e receptor, sem distinção de classe social.
Além da coordenação dos procedimentos, o SNT também promove a formação de profissionais, campanhas de conscientização sobre a importância da doação de órgãos e ações que garantem a qualidade e segurança dos transplantes realizados no país.