Ex-professora presa por uso de cartão furtado é solta após pagar fiança no DF

Foto: Reprodução

Thallyta Silva Almeida, 29 anos, ex-professora temporária da rede pública do Distrito Federal, foi solta após uma audiência de custódia nesta quinta-feira (31). Ela havia sido presa em flagrante na quarta-feira (30) sob acusação de furtar cartões de crédito em academias e utilizá-los para comprar joias.

O juiz do Núcleo de Audiências de Custódia concedeu a liberdade provisória a Thallyta mediante o pagamento de uma fiança de R$ 3 mil. O magistrado também solicitou que a mulher fosse encaminhada para atendimento psicossocial.

A educadora tentava simular uma condição financeira superior à real, exibindo bens e comportamentos que sugeriam riqueza. Uma câmera de segurança flagrou a professora gastando mais de R$ 200 em uma loja em um shopping de Santa Maria na quarta-feira, utilizando um cartão de crédito furtado.

Thallyta foi presa por uma equipe do 26º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Dentro do veículo dela, os policiais encontraram dois cartões furtados e a nota fiscal da compra das bijuterias. Uma das vítimas relatou um prejuízo de R$ 2 mil com outras compras realizadas pela professora.

Após a prisão, Thallyta foi levada à 20ª Delegacia de Polícia (Gama) para o registro da ocorrência. Na residência dela, os policiais encontraram mais três cartões furtados.

Investigações apontam que, na terça-feira (29), Thallyta havia furtado cartões de alunos e funcionários de uma academia Smart Fit na Asa Sul. Além disso, na semana passada ela também teria furtado cartões na academia Evolve, em Santa Maria.

Este não é o primeiro caso em que Thallyta é detida por crimes semelhantes. Em 26 de junho deste ano, ela foi presa por furto mediante fraude após ser filmada fotografando cartões de crédito de colegas de trabalho enquanto atuava como professora temporária na Escola Classe 308 Sul. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) informou na época que a servidora foi desligada imediatamente após o ocorrido, conforme os procedimentos administrativos.

Em 2024, Thallyta já havia cometido um crime parecido enquanto estagiava no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), onde furtou R$ 946 de um colega de trabalho.

Com um histórico criminal que se estende por diferentes instituições e contextos, a ex-professora agora segue sob investigação da Polícia Civil, que apura a existência de outras vítimas ou crimes cometidos com o mesmo modus operandi.

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