GDF pede ajuste no orçamento para nomear quase 2 mil policiais

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Nesta sexta-feira (18), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Economia, solicitou a adequação do orçamento federal para permitir a nomeação de 700 policiais civis e 1.284 policiais militares até o final de 2025. O pedido visa suprir a carência de pessoal nas corporações de segurança pública do Distrito Federal.

O secretário de Economia do DF, Ney Ferraz Júnior, enviou o documento aos secretários executivos dos Ministérios do Planejamento e da Fazenda, Gustavo José de Guimarães e Souza e Dario Carnevalli Durigan, respectivamente. Segundo Ferraz Júnior, Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apresentaram informações detalhadas sobre a necessidade de mais efetivo.

“Para que essas unidades tenham a estrutura de recursos humanos adequada ao desempenho de suas atribuições, faz-se necessário o provimento de 700 cargos na PCDF e 1.284 cargos na PMDF, conforme as planilhas em anexo, o que enseja a alteração do Anexo V da LOA 2025, para que os referidos provimentos sejam autorizados”, afirmou o secretário no documento.

As nomeações previstas para 2025 são as seguintes:

Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF): 600 agentes, 50 delegados e 50 agentes de custódia.

Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF): 1.200 soldados, 35 oficiais de saúde e 49 oficiais.

Ney Ferraz Júnior garantiu aos gestores federais que, caso haja necessidade de aporte financeiro para custear o aumento da despesa com as novas nomeações, o próprio GDF fará os ajustes orçamentários necessários.

O secretário de Economia destacou o compromisso do governo local. “O governador Ibaneis assumiu o compromisso de nomear novos policiais militares e civis. Vamos cumprir essa determinação até o fim deste ano. Mas para que isso se concretize, estamos enviando a alteração na legislação orçamentária ampliando os números de vagas autorizadas”, disse.

Ele informou que as nomeações estão previstas para a primeira quinzena de novembro. “A vice-governadora Celina Leão também tem cobrado esse reforço nos quadros da segurança pública. Só neste ano, serão quase 2 mil policiais a mais e o impacto na folha será de R$ 146 milhões. É um investimento que o governo vai fazer para reforçar a proteção e a vida de milhares de brasilienses”, declarou Ney.

Vale lembrar que o processo de novas nomeações e eventuais reajustes salariais de policiais e bombeiros do DF depende da aprovação do governo federal porque as corporações são pagas por meio do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), que é abastecido com recursos da União.

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