Antônio Ailton da Silva, de 43 anos, agora é réu no processo que apura a morte da motorista de aplicativo Ana Rosa Rodolfo de Queiroz Brandão, de 49 anos. A Vara Criminal e do Tribunal do Júri do Recanto das Emas aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) pelo crime de feminicídio.
Relembre o caso
Ana Rosa foi encontrada morta dentro de seu carro, um Volkswagen Voyage preto, no dia 26 de fevereiro, na quadra 4 do Cruzeiro. Testemunhas relataram ter ouvido barulhos de freadas antes do carro parar em um canteiro.
A perícia constatou que a vítima foi morta a facadas. O delegado-chefe da 3ª DP, Victor Dan, informou que Ana Rosa também foi estrangulada com um fio de náilon. Segundo as investigações, Antônio Ailton solicitou uma corrida informal com Ana Rosa, da Rodoviária do Plano Piloto para Valparaíso (GO), por R$ 35.
Durante o trajeto, o homem atacou a motorista. Antes de morrer, Ana Rosa chegou a ligar para o marido pedindo ajuda. O acusado fugiu, mas foi preso logo em seguida.
A polícia apurou que, na noite anterior ao crime, Antônio Ailton tentou matar a ex-companheira e uma amiga dela no Recanto das Emas. Após a tentativa de feminicídio, ele se escondeu na região do Conic, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, onde passou a madrugada.
Na manhã seguinte, ele abordou Ana Rosa e negociou a corrida. Durante o trajeto, uma discussão teria começado, culminando no assassinato da motorista.
