Nesta sexta-feira (13/9), a mãe de João Miguel da Silva Souza, de 10 anos, que estava desaparecido desde o dia 30 de agosto e foi encontrado morto dentro de uma fossa no Setor Lúcio Costa, no Guará, foi presa por suposto envolvimento em organização criminosa.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ela está associada a uma facção criminosa e estava com um mandado de prisão em aberto. Entretanto, ainda segundo a PCDF, a prisão não está relacionada com a morte do menino.
Conforme informações, a mulher não mora em Brasília e veio à capital assim que foi informada que o filho estava desaparecido, já o pai esta preso desde dezembro de 2023.
O corpo do menino foi encontrado em avançado estado de decomposição, apresentava sinais de asfixia. As mãos estavam amarradas e havia um tecido em volta do pescoço. A delegada-chefe da 8ª Delegacia de Polícia (SIA), Bruna Eiras, afirmou que as investigações estão em andamento e que todas as hipóteses estão sendo consideradas incluindo a possibilidade de vingança.
A tia de João Miguel relatou à polícia ter recebido uma ligação anônima, antes da descoberta do corpo, indicando o local onde o menino poderia ser encontrado. A família reconheceu uma corrente no local do crime como pertencente à vítima.
A polícia solicita a colaboração da população para qualquer informação que possa ajudar a elucidar o caso. A perícia foi realizada no local do crime e o corpo de João Miguel foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para exames complementares e deve ser velado nesta segunda-feira (16/9) no cemitério Campo da Esperança no Plano Piloto.
No dia em que desapareceu, Miguel usava um short estampado azul, camiseta cor laranja e estava em uma bicicleta pequena, de cor azul. Não há câmeras de segurança perto do local onde estava.
O último momento em que foi visto pela família foi brincando por volta das 18h. Relatos de vizinhos também indicam que ele foi fazer compras em um mercado, por volta das 21 horas.
