A Justiça concedeu liberdade à policial civil Rafaela Motta, que se encontrava detida desde 2 de dezembro de 2021, sob acusação de agressão, perseguição e esfaqueamento de seu ex-namorado.
A prisão havia sido efetuada pela Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), e a policial estava cumprindo pena na Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia. Além dessa acusação, a agente também acumula uma condenação anterior pelos crimes de denunciação caluniosa, fraude processual e violação de domicílio, supostamente praticados contra um delegado da corporação.
A decisão que resultou na libertação de Rafaela Motta foi proferida em 20 de julho, e os detalhes do processo estão sob segredo de Justiça, impedindo o acesso público a informações específicas sobre as medidas cautelares, se houver, que a acusada deverá cumprir após sua libertação.
Oficialmente, Rafaela Motta permanece afastada de suas funções públicas, seguindo uma ordem judicial.
Prisões
Rafaela foi presa em 3 de agosto do ano de 2021, após invadir a Corregedoria da Polícia Civil e tentar impedir o depoimento de um ex-namorado. À época, ela assinou um termo circunstanciado e foi liberada no mesmo dia.
Três dias depois, a Justiça determinou a prisão preventiva da agente. Ela ficou presa por 21 dias, mas foi solta depois.
No dia 28 de novembro, Rafaela foi presa pela terceira vez suspeita de furar pneus de dois carros de um ex-namorado e esfaqueá-lo. Segundo a Polícia Civil, a mulher foi ao endereço da vítima e, no estacionamento, furou os pneus.
De acordo com boletim de ocorrência, o homem correu atrás de Rafaela e, quando após cair, ela teria desferido os golpes com um canivete, nas costas da vítima, além de ter dado uma mordida no peito dele.
Em 2 de dezembro, ela voltou a ser presa por descumprir uma medida restritiva que a proibia de se aproximar de um do ex-namorados que a acusam. O pedido foi feito pela corregedoria da Polícia Civil.