Operação em Ceilândia prende seis pessoas por tráfico de drogas

Foto: Divulgação/PCDF

Seis pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas durante uma ação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no último sábado (20). A chamada Operação Counter Shift foi realizada no final da tarde na QNN 3, em Ceilândia, e desarticulou um grupo que vendia entorpecentes na região. Entre os detidos estão cinco homens, com idades de 28 a 34 anos, e uma mulher de 24 anos.

Com os suspeitos, que foram surpreendidos em três residências, os policiais apreenderam diversas porções de maconha, cocaína e pedras de crack. Além das drogas, foram encontrados comprimidos de Rohypnol®, balanças de precisão, facas, cadernos com anotações da movimentação do tráfico e dinheiro com forte cheiro de entorpecente.

A investigação, conduzida pela 15ª Delegacia de Polícia, começou após o recebimento de várias denúncias anônimas. As informações apontavam para um intenso comércio de drogas nos Conjuntos N, M e F da QNN 3, controlado por um grupo que agia de maneira coordenada.

Segundo o delegado João de Ataliba Nogueira Neto, a organização criminosa utilizava “olheiros” para avisar sobre a chegada da polícia, o que dificultava a prisão em flagrante. Para contornar o esquema de vigilância, as equipes da 15ª DP realizaram um monitoramento estratégico da área, confirmando a movimentação típica do tráfico.

A ação tática foi iniciada após os policiais constatarem a venda de drogas a usuários. Com o apoio da Seção de Operações com Cães (SOC/DOE/PCDF), os agentes entraram nas casas e realizaram as prisões.

As investigações apontam que o grupo tinha funções bem definidas. Um dos homens presos era o chefe do esquema, comandando a venda e os olheiros. A mulher era responsável por guardar e distribuir as drogas, enquanto outro integrante cuidava do dinheiro e do reabastecimento dos pontos de venda. Os demais detidos eram encarregados de preparar, dividir e repassar os entorpecentes para outros traficantes.

O nome da operação, “Counter Shift”, foi escolhido, segundo o delegado, para representar uma “mudança de turno” inesperada na rotina dos criminosos. “A ação foi planejada para ocorrer fora do horário habitual de atuação policial, pegando o grupo totalmente desprevenido no final de semana”, explicou Ataliba.

Os seis presos foram levados para a carceragem da PCDF e estão à disposição da Justiça. Se condenados, as penas podem ultrapassar 15 anos de prisão. A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da comunidade e informa que denúncias anônimas podem ser feitas pelo telefone 197.

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