Na tarde desta segunda-feira (20/5), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais por Meio de Fraudes (DRCPIM/CORF), realizou a segunda fase da Operação Nominus.
A ação resultou no cumprimento de um mandado de prisão contra um homem apontado como o principal fraudador em atividade no Distrito Federal e entorno, com especialização em golpes contra instituições financeiras.
As investigações da unidade revelaram que o indivíduo comandava um grupo envolvido em diversos crimes, como estelionato, furto qualificado, uso de documentos falsos, invasão de sistemas de computador e lavagem de dinheiro. O método do grupo incluía a violação de biometrias digitais e a invasão da plataforma GOV.BR.
Em seguida, eles abriam contas bancárias em nome de servidores públicos e empresas, solicitavam empréstimos, emitiam cartões de crédito e realizavam saques e transferências via PIX, usando até mesmo o Open Finance para aplicar os golpes. Calcula-se que os prejuízos causados ultrapassem R$ 5 milhões, afetando as vítimas de forma financeira e emocional.
A apuração do caso levou à condenação do homem a 10 anos de prisão em regime fechado. Durante a operação, ele foi encontrado aplicando um golpe junto com um comparsa. Com a dupla, foram apreendidos comprovantes de contas de água da CAESB, documentos de renda falsificados, impressoras, chips de celular, notebooks, celulares, cartões bancários em nome de outras pessoas, documentos de identidade falsos e outros materiais usados nas fraudes.
Além de cumprir o mandado de prisão, os dois foram detidos em flagrante por falsificação de documento particular, crime cuja pena pode variar de 1 a 5 anos de reclusão, além de multa. A Polícia Civil do Distrito Federal reafirma seu compromisso com a luta contra a criminalidade e a repressão a fraudes financeiras, visando proteger os cidadãos e as instituições bancárias.






