A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 29ª Delegacia de Polícia, esclareceu o caso da descoberta de restos mortais humanos ocorrida em 30 de maio de 2025, na Colônia Agrícola Kanegae, Riacho Fundo I. A identificação confirmou que os vestígios pertencem a um homem procurado por estupro de vulnerável.
Os restos mortais foram encontrados por um trabalhador que limpava um bambuzal. Policiais civis foram acionados, isolaram a área e solicitaram perícia. Os vestígios foram recolhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da PCDF.
Durante a análise da cena, objetos pessoais encontrados próximos à ossada e a localização do corpo sugeriram a identidade de André Luiz Dias Maia. Ele era investigado por um caso de estupro de vulnerável cometido em 1º de janeiro de 2025 contra uma menor. Na ocasião, após o crime, André Luiz teria dito à vítima que tiraria a própria vida e fugiu para uma área de mata fechada e de difícil acesso. Moradores relataram ter ouvido dois disparos logo depois, mas buscas feitas na época não o localizaram.
“Eu não queria expor. Mas, diante dessa nova vítima, é impossível. Venho através desta publicação apelar por Justiça! Não só por mim, mas por mais essa criança que teve sua vida e infância destruídas e irá carregar para sempre essa dor”, escreveu na época.
A identificação foi confirmada por meio de um exame de confronto genético realizado pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) da PCDF. Uma amostra de DNA de André Luiz já havia sido coletada previamente em 2019, em cumprimento à Lei de Execução Penal (LEP), por decisão da Vara de Execução Penal (VEP).
No local onde os restos mortais foram encontrados, também havia roupas do investigado e uma peça de roupa da vítima. No entanto, nenhuma arma de fogo foi localizada.
