Psicólogo que teria adotado gatos para ‘experimentos’ é indiciado 16 vezes pela PCDF

Foto: Reprodução

O psicólogo Pablo Stuart Fernandes Carvalho, de 30 anos, suspeito de adotar gatos para “experimentos” foi indiciado 16 vezes por maus-tratos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais pediu a prisão preventiva do homem no último dia 14, mas ainda aguarda a decisão judicial. O psicólogo foi levado apenas para depoimento. Ele permaneceu em silêncio.

No currículo do advogado, ele diz que “seu principal tema de interesse é em análise experimental do comportamento”.

O inquérito policial recebido pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) está em análise e, segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Teritórios (MPDFT), “o parecer será concluído e protocolado dentro do prazo legal”.

O caso

A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA) instaurou inquérito policial para apurar uma série de adoções suspeitas de gatos envolvendo o homem, morador do Gama, que teria adotado pelo menos 15 animais nos últimos meses.

As investigações apontam que o suspeito selecionava gatos de pelagem tigrada e utilizava um discurso protetivo e emotivo para convencer protetores e cuidadores a concederem os animais para adoção. No entanto, relatos indicam que, após a adoção, os gatos desapareciam sem justificativa.

Áudios obtidos pela investigação revelam que o investigado afirmava realizar experimentos com os animais adotados, o que pode ter resultado na morte de alguns deles. Em outro áudio, ele menciona ter passado por momentos de surto, nos quais teria abandonado dois dos gatos adotados.

Além disso, uma protetora conseguiu recuperar um dos felinos que estavam com o investigado. O animal foi encontrado com uma das patas fraturadas, conforme relatório médico veterinário. O gato passou por cirurgia e, em breve, estará disponível para adoção responsável.

A Polícia Civil orienta que qualquer informação sobre adoções suspeitas ou maus-tratos seja denunciada pelos canais oficiais: Telefone: 197; WhatsApp: (61) 98626-1197; E-mail: [email protected]

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